O Estado!



Entro no estado que me acompanha,
Permaneço onde não me encontro,
E trespasso o imerso onde não me sinto!

O sabor dilui-se num ínfimo presente desconhecido,
Diluído no sabor de um estado de tractor difuso!
Entro no invisível - O Invisível!

Caminho envolta nos trapos,
Onde o som me acordou:
No fundo de uma simplicidade rasgada,
Restrita ao detalhe da ambiguidade,
De um remoto pedaço de papel!

Eterno suspiro que suavemente desmaia na neblina,
Evadindo com o seu sopro, 
A nostalgia daquele breve instante,
Perdido à beira mar...Onde nada mais importa...
Só a subtileza de não existir, 
Para além daquela memória!

Silence...Silêncio!

Pensamentos errantes desfragmentam-se na ambivalência,
De um corpo amortecido na queda.
Onde a um palmo do chão, 
Retoma à sua postura inicial!

Tudo vai menos o coração!
Aquilo que não sinto, 
Pressinto no espaço e emano na pele! 
E submergindo desse dilema,
Nasceu por doces jardins,
O sabor de uma felicidade rasgada!

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